terça-feira, 18 de agosto de 2009

Há gosto, agosto? A gosto augusto? (Ah!)gosto...



O vento que traz consigo nuvens cinzas (carregadas de esperanças [perdidas]), também traz lembranças daquilo que foi sem nunca ter sido; da vida que não se viveu; do sonho que se sonhou e nunca se tornou realidade... Ah! o peso incomensurável e inevitável da realidade.


Estamos na segunda metade do mês de Augustus, o que podemos dizer sobre esses dias que passaram e o que esperar dos dias que virão?


Sublimes?


Esplendorosos?


Majestosos?


Augustos?


Ah!gosto... A gosto de todos. Há gosto de quê em agosto?


As nuvens cinzas, carregadas de dor e (des)gosto neste mês de (há)gosto, despejam sobre a superfície da Terra lágrimas daqueles que perderam as esperanças – pobres inocentes que ousaram acreditar... Quem espera sempre alcança? Ou quem espera se desespera?


Esperança – o pensamento e a perspectiva – de que algo novo (e melhor) surja em nossas vidas. A expectativa angustiante.


A espera.


À espera.


Há espera(nça)?


Há gosto na espera?


O que esperar dos últimos dias do mês de Augustus?


Se dissessem que você é alguém – Alguém - Você pararia para pensar? Pensar em como seria a sensação de saber que é alguém?!


Você espera por isso?


Há um gosto sublime em agosto? Sente-se o esplendor de Augustus?


Ah!gosto... A gosto de todos. Há gosto de quê em agosto?


Da esperança – que alcança?


Ou da espera que (nos) cansa?


Nuvens cinzas - cheias dos vazios sonhos de quem cansou de esperar.


Nuvens cinzas - repletas do amargo gosto do (des)gosto neste mês de agosto.


Agosto augusto?


Ou


Agosto angustiante?


Há gosto em agosto? Gosto de quê, agosto?


(Ah!)gosto...

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