O vento que traz consigo nuvens cinzas (carregadas de esperanças [perdidas]), também traz lembranças daquilo que foi sem nunca ter sido; da vida que não se viveu; do sonho que se sonhou e nunca se tornou realidade... Ah! o peso incomensurável e inevitável da realidade.
Estamos na segunda metade do mês de Augustus, o que podemos dizer sobre esses dias que passaram e o que esperar dos dias que virão?
Sublimes?
Esplendorosos?
Majestosos?
Augustos?
Ah!gosto... A gosto de todos. Há gosto de quê em agosto?
As nuvens cinzas, carregadas de dor e (des)gosto neste mês de (há)gosto, despejam sobre a superfície da Terra lágrimas daqueles que perderam as esperanças – pobres inocentes que ousaram acreditar... Quem espera sempre alcança? Ou quem espera se desespera?
Esperança – o pensamento e a perspectiva – de que algo novo (e melhor) surja em nossas vidas. A expectativa angustiante.
A espera.
À espera.
Há espera(nça)?
Há gosto na espera?
O que esperar dos últimos dias do mês de Augustus?
Se dissessem que você é alguém – Alguém - Você pararia para pensar? Pensar em como seria a sensação de saber que é alguém?!
Você espera por isso?
Há um gosto sublime em agosto? Sente-se o esplendor de Augustus?
Ah!gosto... A gosto de todos. Há gosto de quê em agosto?
Da esperança – que alcança?
Ou da espera que (nos) cansa?
Nuvens cinzas - cheias dos vazios sonhos de quem cansou de esperar.
Nuvens cinzas - repletas do amargo gosto do (des)gosto neste mês de agosto.
Agosto augusto?
Ou
Agosto angustiante?
Há gosto em agosto? Gosto de quê, agosto?
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