quinta-feira, 22 de maio de 2008

UMA QUARTA-FEIRA DE (BOM) FUTEBOL.


UMA QUARTA-FEIRA DE (BOM) FUTEBOL.

O dia 21 de maio reservou aos fãs do futebol uma verdadeira tarde/noite de deleite. Três grandes jogos em seqüência, todos decisivos. Dois um pouco menos importantes do que um, porém não menos emocionantes.

Manchester United (6) 1x1 (5) Chelsea

Primeiro jogo da tarde, a final da UEFA Champions League, ou, Liga dos Campeões da Europa. A maior competição de clubes do mundo, aquela que envolve os maiores clubes da Europa, continente que concentra o poder financeiro do futebol mundial e, conseqüentemente, os melhores e mais badalados jogadores do planeta.

Pela primeira vez na história a Europa viria uma final entre dois clubes ingleses. Assim, o futebol inglês se juntou a espanhóis e italianos em duas marcas:

1. Até então haviam ocorrido duas finais entre clubes do mesmo país – Real Madrid 3x0 Valencia (ESPANHA) e Milan (3) 0x0 (2) Juventus (ITÁLIA). A Inglaterra se tornava o 3º país a ter uma final “doméstica”.

2. Em conseqüência desta final caseira, os ingleses já tinham certeza de outra coisa – o 11º título do país na principal competição européia, igualando-se à Espanha (Real Madrid 9, Barcelona 2) e Itália (Milan 7, Juventus 2, Inter 2), que já contavam com 11 títulos. Restava saber se o Man Utd chegaria ao seu 3º título ou se o Chelsea levantaria a Taça pela primeira vez, sendo o primeiro clube da capital inglesa a se sagrar campeão europeu. Liverpool (5), Nottingham Forest (2) e Aston Villa (1) são os clubes ingleses campeões.

Com dois times recheados de estrelas, os dois melhores times ingleses da temporada (lutaram até o fim pelo título nacional, com o Man Utd levando o título na última rodada, somando 87 pontos, contra 85 do Chelsea), não decepcionaram e fizeram um grande jogo de futebol, que, certamente, entrará para a história. Ao contrário das outras duas finais entre clubes do mesmo país, esta foi equilibrada e emocionante. Falo isso porque em 2000, o Real Madrid não tomou

ciência do Valencia, e enfiou 3x0; já em 2003, os italianos fizeram uma partida equilibrada, porém bem ao feitio do futebol italiano, um jogo tático, defensivo e sem graça, com 0x0 nos 120 minutos.

O jogo de ontem, por sua vez, embora tenha sido decidido nos pênaltis como a decisão de 2003, foi extremamente emocionante e ambos os times jogaram para vencer. Embora na segunda etapa o Chelsea tenha “amarrado” um pouco mais, o jogo não deixou de ter boas oportunidades de gols.

O Man Utd foi superior no primeiro tempo, praticou um belo futebol, comandado pelo português

Cristiano Ronaldo. Com um apaixonado pelo bom futebol, deu gosto de ver os “red devils”

na primeira etapa. O Chelsea deu sorte e encontrou um gol, terminando a primeira etapa em

1x1.

No segundo tempo, o Chelsea foi superior, só que a sua maneira, ou seja, jogou feio. Foi melhor,

mas em termos de espetáculo a partida perdeu um pouco de sua graça. Se eu fosse torcedor dos “blues” até diria que foi uma grande exibição, pois como torcedor eu quero a vitória; porém,

como espectador de futebol e admirador do futebol arte, o jogo pragmático do Chelsea não é dos melhores de se ver. Contudo, há de se reconhecer a supremacia tática dos londrinos que praticamente anularam as ações ofensivas do Man Utd. Os “red devils” só tiveram três boas jogadas, todas passando pelos pés de Cristiano Ronaldo. A manutenção do 1x1 foi mais do que justa.

A prorrogação foi equilibrada e com alguns lances emocionantes. O Man Utd me pareceu “com mais pernas” do que o Chelsea. Os jogadores de azul demonstravam claramente uma fadiga maior que os de vermelho.

A decisão por pênaltis foi algo natural. E aí, o Man Utd se deu melhor. Curiosamente, dois jogadores símbolos falharam: Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo na atualidade e artilheiro da Liga dos Campeões, demonstrou falta de convicção e perdeu; Terry, o capitão e homem referência do clube, escorregou e caiu no chão enquanto a bola batia na trave. A falha de Ronaldo foi amenizada pela conquista do título. Terry não deve ter dormido na noite de ontem.

Pela campanha geral, o Man Utd, invicto na competição, é um justo campeão. O 3º título europeu do Manchester United.

Atlas 0X3 Boca

Se tem um clube que hoje é temido em toda a América Latina, este clube tem nome e vem da Argentina: Boca Juniors.

O Boca é o maior clube das Américas. Dizer isso não é nenhum absurdo, é apenas uma constatação da realidade.

Após o empate em 2x2 em Buenos Aires, no estádio do Vélez Sarsfield em virtude da interdição da Bombonera, o mais natural seria

apontar o favoritismo dos mexicanos do Atlas na briga pela vaga nas semi-finais da Libertadores.

Entretanto, o adversário do Atlas não era qualquer um, e com o Boca Juniors na Libertadores só há uma certeza: tudo, absolutamente tudo, é possível.

Libertadores é um competição marcada pela raça e superação. E nenhum outro clube tem a raça e superação como maior referência do que o Boca.

Dá gosto de ver um jogo dos “xeneizes” na Libertadores. Por sinal, a postura “xeneize” na Libertadores é bem diferente da apresentada no campeonato argentino. É impressionante, parece que a camisa transforma os jogadores e entram em campo com uma certeza: sairão vencedores.

O jogo de ontem foi fantástico. O Atlas, 1º colocado no grupo do próprio Boca, não é um time ruim (e os 3 jogos entre os dois nesta Libertadores mostraram isso), mas os argentinos não tomaram ciência dos mexicanos no primeiro tempo.

Riquelme, mesmo machucado, estava inspirado e desequilibrou; todas a principais jogadas do Boca passaram pelos pés do craque argentino, seus passes precisos desmontavam a defesa mexicana. Palacio, mesmo em má fase, foi importante no ataque, abrindo pelas pontas, chamando a marcação e assistindo seu companheiro... Palermo, o maior artilheiro da história do clube, esteve em dia de Palermo: matador, com direito a um golaço!

Bastaram 38 minutos de jogo para o Boca acabar com a questão e garantir sua vaga nas semi-finais e permanecer na luta pelo 7º título continental e, assim, juntar-se ao Independiente no topo da lista de maiores vencedores das Américas.

No segundo tempo, o Boca, mais uma vez, deu uma aula. Aquilo não foi um jogo, foi uma exibição. Mostraram que sabem fazer gols quando é preciso, mas também segurar o resultado, levar uma partida da forma como melhor lhe apetecer.

Em resumo, o Boca não jogou ontem, deu show e é o grande favorito ao título da Libertadores da América. O 7º título continental que colocará o Boca não só no topo de campeões da América, como o juntará ao Milan como clube mais “copeiro” do mundo.

Fluminense 3x1 São Paulo

Por fim, para fechar o dia, um clássico brasileiro que valia vaga entre os 4 melhores das Américas. O confronto de tricolores: o fluminense, campeão brasileiro; e o paulista, pentacampeão brasileiro, tricampeão continental e tricampeão mundial. Fluminense x São Paulo, no Maracanã, o templo do futebol nacional.

O favorito? Muitos apontavam o tricolor paulista, São Paulo, como favorito no confronto. Os paulistas haviam vencido a primeira partida no Morumbi por 1x0 e seu currículo de títulos internacionais, o clube brasileiro mais bem sucedido internacionalmente, credenciavam o São Paulo, alguns chegaram a apontá-lo como o Boca brasileiro.

Mas Boca Juniors só o da Bombonera, o grande Boca da Argentina. E o Fluminense sabia disso, e não baixou a cabeça. Diante de 73 mil pessoas no Maracanã, não pretendia se deixar abater pelo São Paulo.

Foi um jogaço! O melhor jogo entre clubes brasileiros do ano de 2008. Ambos fizeram suas melhores partidas no ano. Até o São Paulo surpreendeu e fez uma bela partida; o São Paulo, tão pragmático, justo na noite em que deixou o pragmatismo um pouco de lado viu suas pretensões do tetra irem por água abaixo. O Fluminense, com Conca em noite feliz e Washington fazendo as pazes com o gol no momento certo, presenteou seus torcedores com uma grande exibição e uma vitória emocionante.

Emoção. É assim que podemos resumir esta partida.

Venceu o melhor? Sim. O Fluminense foi o melhor na soma das duas partidas. Praticou o futebol mais bonito e com uma vitória espetacular, já nos acréscimos, mantém viva a esperança e o sonho de ser campeão da Libertadores e se juntar a Flamengo e Vasco na galeria de campeões continentais da cidade do Rio. Futebol para continuar a sonha a torcida “pó de arroz” tem, mas a presença do Boca não permite que se sonhe tão alto, em minha opinião.

domingo, 11 de maio de 2008

Valeu, Diretoria!

O tratamento dispensado à torcida do Náutico ontem por SUA DIRETORIA foi, para dizer o mínimo, lastimável!

Se não queria ingressos de TCN e pretende elitizar o clube, não assinasse o acordo com o Governo do Estado. Simples assim.

Contudo, a partir do momento em que assinou o contrato, disponibilizou 10 mil ingressos para este programa, a DIRETORIA teria obrigação de oferecer um tratamento DIGNO e DECENTE aos seus TORCEDORES.

Não existem, SIMPLESMENTE NÃO EXISTEM, argumentos que justifiquem essa falta de respeito para com os quase 10 MIL torcedores alvirrubros que saíram de casa para ver a estréia de seu clube na 1ª divisão em 2008.

Depois, vem alguns diretores reclamar da torcida, jogar a culpa dos seus fracassos e de suas incompetências para cima dos torcedores, sob o frágil e ridículo argumento: a torcida não chega junto.

Não tem nada de errado aí, não???

Só tem MORAL para reclamar dos torcedores uma diretoria que trata seus torcedores com DIGNIDADE e RESPEITO. Quem trata os torcedores do seu clube como a DIRETORIA tratou os alvirrubros ontem, JAMAIS TERÁ MORAL PARA RECLAMAR DE SUA TORCIDA E DE LEVANTAR QUALQUER INSINUAÇÃO CONTRA ELA.

O que aconteceu ontem foi DISCRIMINAÇÃO. A Diretoria mandou um recado para os torcedores do Todos Com a Nota: vocês são distintos dos outros. São torcedores diferentes. Por conta disso, deixamos 12 (DOZE) catracas da Rua da Angustura fechadas e colocamos vocês para entrar na Rua Manoel de Carvalho, com número reduzido de funcionários para pegarem seus ingressos.

Se é para segregar os torcedores do TCN, a Diretoria SETORIZE o estádio dos Aflitos. Procure um jeito de dividir aquele estádio obsoleto em setores e organize entradas que proporcionem ao torcedor o conforto necessário para quem está em seu momento de lazer.

Agora, não faz sentido algum separar a entradas dos torcedores, criando uma clara distinção, para, depois TODOS FICAREM NO MESMO LOCAL DO ESTÁDIO.

Se todos ficaram juntos, por que a DIVISÃO, por que a APARTAÇÃO?

Não faz sentido! É INCONCEBÍVEL e INACEITÁVEL!

Muito obrigado, Diretoria do Náutico, por me fazer esperar 30 minutos em uma fila e por isso perder cerca de 25 minutos de jogo.

Muito obrigado, Diretoria do Náutico, pelo tratamento humano dispensado e pelo recado dado: EU SOU MENOS IMPORTANTE PORQUE ADQUIRI UM INGRESSO MAIS BARATO.

Tenham cuidado, para que atitudes como essas não afastem os torcedores do Clube Náutico Capibaribe.

De qualquer forma, tenho uma única certeza absoluta: O CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE É MUITO MAIOR DO QUE TODOS VOCÊS.

sábado, 10 de maio de 2008

Campeonato Brasileiro 2008


MÉDIAS DO BRASILEIRÃO DE PONTOS CORRIDOS

Por curiosidade, fiz um levantamento ano passado do percentual de pontos necessários para que os clubes fugissem ao rebaixamento, classificassem-se à Sul-americana ou à Libertadores, além do campeão brasileiro.

Atualizei esses números esse ano para ter noção, em tese, de quantos pontos o “meu” Náutico precisará para se livrar do rebaixamento e, quem sabe, pensar em ir à Copa Sul-americana.

Resolvi partilhar os números e as informações com todos. Só peço que se alguém for usar esses números ou as observações, dêem o devido crédito, citando a fonte.

Para se livrar do rebaixamento:

2003:

50 pontos - 46 jogos - 36,2%

2004:

51 pontos - 46 jogos - 36,9%

2005:

50 pontos - 42 jogos - 39,7%

2006:

40 pontos - 38 jogos - 35,1%

2007:

45 pontos - 38 jogos - 39,5%

Média geral dos 5 anos: 37,5%

Para 2008 pela média: +- 43 pontos

Até 2007: 36,975% +- 42 pontos


Observações:

Pela média, o clube que atingir os 43 pontos, teoricamente, está livre do rebaixamento. Porém, é bom trabalhar em cima dos 45 pontos, como margem de segurança.

O exemplo de 2007 está aí para todos se prevenirem, pela média, até então, com 42 pontos já se salvaria da degola. O Corinthians fez 44 pontos e foi rebaixado. O Goiás se livrou do rebaixamento com 45 pontos.

Entretanto, é necessária uma ressalva: o campeonato de 2007 foi um dos mais disputados da história (ainda curta) dos pontos corridos. Para se livrar do rebaixamento o clube precisou obter 39,5% dos pontos disputados, percentual mais alto do que este, só se verificou em 2005, com 39,7% em 42 jogos.

Se desconsiderarmos esses 2 anos mais “complicados”, a média é de 36,2%, o que significa algo em torno de 41 pontos.

Porém, é sempre mais prudente trabalhar com o número mais alto. A média geral é de 43 pontos, então, o clube somente deverá se sentir seguro ao chegar aos 45 pontos.


Para chegar à Sul-americana:

2003:

65 pontos - 46 jogos - 47,1%

2004:

67 pontos - 46 jogos - 48,55%

2005:

58 pontos - 42 jogos - 46%

2006:

48 pontos - 38 jogos - 42,1%

2007:

54 pontos - 38 jogos - 47,4%

Média geral dos 5 anos: 46,3%

Para 2008 pela média: +- 53 pontos

Até 2007: 46% +- 52 pontos

Observações:

Pela média, o clube que atingir 53 pontos, teoricamente, garante vaga na Copa Sul-americana. Porém, é bom trabalhar em cima dos 54 pontos, como margem de segurança.

Mais uma vez, 2007 elevou a média. Teoricamente, com 52 pontos o clube se classificaria à Sul-americana, entretanto, o Figueirense chegou aos 53 pontos e não figurou na zona de classificação à segunda competição continental. O Atlético-PR ficou com a última vaga somando 54 pontos.

Portanto, é prudente trabalhar-se com 54 pontos.


Para chegar à Libertadores:

2003:

74 pontos - 46 jogos - 53,6%

2004:

79 pontos - 46 jogos - 57,24%

2005:

70 pontos - 42 jogos - 55,5%

2006:

64 pontos (4º colocado) - 38 jogos - 56,14%

2007:

61 pontos (4º colocado) - 38 jogos - 53,5%


Média geral dos 5 anos: 55,2%


Para 2008 pela média: +- 63 pontos


Até 2007: 55,62% +- 63 pontos

Observações:

Pela média, o clube que atingir 63 pontos, teoricamente, garante vaga na Libertadores.

O campeonato de 2007 teve a média mais baixa de todos os campeonatos de pontos corridos, 0,1% mais baixa do que a de 2003 (primeiro ano dos pontos corridos, quando o Cruzeiro monopolizou o Brasileirão).

Três fatores, entretanto precisam de ser levados em consideração quando analisamos os números referentes à Taça Libertadores, a saber:

1. Possibilidade do campeão da Libertadores 2008 ser um clube brasileiro.

São Paulo, Santos e Fluminense estão na briga pelo título da Libertadores no momento. Se um deles se sagrar campeão continental, garantirá vaga automática na edição do ano seguinte. Vamos supor que o São Paulo conquiste o tetracampeonato da Libertadores, assim sendo terá vaga na Libertadores 2009; se o tricolor paulista ficar entre os 4 primeiros do Brasileirão, abrir-se-á mais uma vaga no campeonato nacional, ou seja, o 5º colocado terá acesso ao torneio continental.

2. Possibilidade do campeão da Copa do Brasil 2008 se classificar entre os 4 primeiros do Brasileirão.

O campeão da Copa do Brasil tem vaga na Libertadores. Se o clube conquistar a Copa do Brasil e ficar entre os 4 primeiros do Brasileirão, haverá mais uma vaga no campeonato brasileiro, logo o 5º colocado se classificaria. Por exemplo, o Internacional pode conquistar o bicampeonato da Copa do Brasil, garantindo-se na Libertadores, e ficar entre os 4 do Brasileirão, neste caso o 5º colocado fica com a última vaga.

3. Campeões da Copa do Brasil e Libertadores 2008 ficarem entre os 4 primeiros.

Nessa situação, inédita até o presente, surgiriam mais duas vagas no Brasileirão, no caso para o 5º e o 6º colocados. A priori pode-se imaginar improvável, mas é possível que, por exemplo, o São Paulo seja tetracampeão da Libertadores e o Internacional bicampeão da Copa do Brasil e ambos fiquem entre os 4 primeiros no Brasileirão, posto que são apontados como dois favoritos no campeonato brasileiro que hoje se inicia.

Em 2006 e 2007, aconteceu de o 5º classificado ter acesso à Libertadores.

Em 2006, o Internacional, campeão da Libertadores, foi o vice-campeão brasileiro e possibilitou que o 5º classificado Paraná pudesse disputar a pré-eliminatória da Libertadores.

Em 2007, por sua vez, o Fluminense, campeão da Copa do Brasil, classificou-se em 4º lugar no Brasleirão, permitindo ao 5º colocado, o Cruzeiro, disputar a pré-eliminatória da Libertadores.

Contudo, trabalhamos com a média para o 4º lugar. Ou seja, existe a possibilidade de se classificar para a Taça Libertadores da América com pontuação abaixo da média, fato que ocorreu, por sinal, nos últimos 2 anos, pelos motivos acima expostos.


Média de pontos dos CAMPEÕES:

2003:

100 pontos - 46 jogos - 72,4%

2004:

89 pontos - 46 jogos - 64,5%

2005:

81 pontos - 42 jogos - 64,28%

2006:

78 pontos - 38 jogos - 68,42%

2007:

77 pontos - 38 jogos - 67,5%


Média geral dos 5 anos: 67,4%

Para 2008 pela média: 77 pontos

Até 2007: 67,4% 77 pontos

Observações:

Pela média, para se sagrar campeão o clube tem que mirar todos os seus alvos em 77 pontos, ou seja, um aproveitamento de 67,4%.

Curiosamente, esta média se manteve igual ao ano passado. O São Paulo cravou os 77 pontos na conquista do seu pentacampeonato nacional, o segundo clube a conquistar tal marca no Brasil, após o Flamengo.

Porém, essa estatística não é tão precisa, pois a pontuação mínima para se sagrar campeão depende muito mais do nível de equilíbrio (ou desequilíbrio) do campeonato.

Em 2003 o Cruzeiro dos 100 pontos em 2003 sobrou à frente de todos os outros e levantou a terminou o campeonato 13 pontos à frente do Santos, vice-campeão. 2003 registra a média de aproveitamento mais alta de um campeão: impressionantes 72,4%.

Em 2004 houve um certo equilíbrio, três clubes terminaram separados por apenas 7 pontos de diferença. O campeão Santos fez 89 pontos, contra 86 do vice Atlético-PR e 82 do 3º São Paulo. 2004 registra a segunda média de aproveitamento mais baixa de um campeão: 64,5%, fruto, evidente, do equilíbrio.

O campeonato de 2005 ficou marcado por duas palhaçadas extra-campo, onde o grande palhaço foi o torcedor brasileiro: o caso Edílson e o “erro” do árbitro no decisivo jogo Corinthians x Internacional. Beneficiado (coincidência, acaso ou sorte?) tanto pelo “caso Edílson”, quanto pelo “erro” do árbitro, o Corinthians, injustamente, ficou com o título em detrimento do Internacional. Os paulistas conquistaram 81 pontos, os gaúchos 78. 2005, não à toa, registra a média mais baixa de um campeão: 64,28%.

Os campeonatos de 2006 e 2007 foram muito parecidos. Bipolarizados até certo ponto da competição, para, já nas rodadas finais o São Paulo se desgarrar e rumar firme em direção ao título.

Em 2006, os são-paulinos obtiveram 68,42% de aproveitamento, com 78 pontos, 9 a mais que o vice-campeão Internacional.

Em 2007, por sua vez, foram 67,5% de aproveitamento, 77 pontos. Embora com um ponto a menos do que em 2006, os tricolores tiveram uma folga muito maior, foram 15 pontos de avanço ante o vice-campeão Santos.

Ficam aí os números e observações. Acredito que seja útil, de alguma forma, para quem gosta de futebol.

E deixa eu ir me arrumar, pois daqui a pouco estarei nos Aflitos para ver o Náutico vencer o Goiás. :-)