sábado, 22 de setembro de 2007
Servo da solidão
Servo da solidão
Toma-me para ti
Oh solidão que me persegue
Enche-me com teu vazio
Preenche-me de tristeza
Faz de mim teu escravo
Que não sorri
Não vê mais a alegria das coisas
Apenas melancolia sem fim
Entrego-me a ti, oh solidão
Leva-me para o teu mundo
De sombras e amarguras
Onde a luz não tem brilho nem cor
Ofereço-me sem luta
Cansado de buscar
A felicidade que nunca existiu
A esperança que me abandonou
Tu, oh solidão
Ingrata companhia
Presença indesejada
Venceste mais essa batalha
Aprisiona a minha alma
Junta-a a tua coleção
De aflição, desespero
E dor profunda
Solidão, implacável
Obedeço às tuas ordens
Meu ser amargurado
É agora apenas mais dos teus servos
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3 comentários:
não me agrada nada essa sua linha...esse estilo"confissões de um suicida"não lhe cabe...
msm assim te amo:p
beijusssssss
Bora Emanuel! Valeu pelos comentários em meu blog. Nem curto tanto esse tipo de poesia, mas devo confessar que vc escreve muitíssimo bem. E amanhã? Abs
a solidão é realmente forte e imponente, e vc transmitiu sendo escravo dela toda sua força.
mas vc não tem cara de quem sofre desta solidão.rsrsrs
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