quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quer dizer que no Marcanã pode?!

Desde o último domingo, dia 01 de junho de 2008, os profissionais dos órgãos de comunicação do Rio de Janeiro e São Paulo, em sua maioria, têm feito uma campanha aberta e descarada contra o Clube Náutico Capibaribe devido ao descontrole de um jogador que cometeu vários crimes e se rehagiu a uma abordagem policial.

O Sr. Bebeto de Freitas não pára de chorar desde então. Tem ido a todos os programas de televisão, em especial de uma certa emissora, fazendo-se de vítima e passando a mão na cabeça de seu atleta transgressor, cujo passado recente não é muito positivo em termos de comportamento e civilidade. Logo o Sr. Bebeto de Freitas, que já está com um processo nas costas, por ter desacatado uma autoridade.

Algumas pessoas, nessa campanha absurda e discriminatória, chegaram a falar que o Náutico não pode receber jogos em casa; pior, que o estado de Pernambuco não tem condições de oferecer segurança aos clubes e torcidas visitantes, devido ao despreparo da Polícia Militar local.

Tudo isto, vejam bem, em um caso em que o Náutico não teve culpa alguma e a PM/PE agiu corretamente na sua função de mantenedora da paz e da ordem, ao usar da força necessária para imobilizar um infrator que desacatou uma policial, resistiu e desobedeceu à ordem de prisão.

Tentaram se fazer de vítimas, tentaram omitir os crimes cometidos pelo jogador. O Sr. Bebeto de Freitas, chorão como já demonstrou ser após a final da Taça Guanabara deste ano, fez-se de vítima também e disse coisas que não correspondem exatamente à realidade.

Mas, pessoal, como a vida é irônica, não é mesmo? Como a natureza encontra os seus meios de mostrar que devemos ter cuidado ao falar dos outros, principalmente quando nosso ego e nossa prepotência nos impede de olharmos para nossos próprios umbigos e nossas deficiências. Ou, pior, quando queremos apontar o dedo aos outros e fazemos de conta, de uma forma hipócrita, que não temos deficiências a serem sanadas.

Pois é, a mãe natureza em sua perfeição ontem deu o troco aos órgãos de comunicação do Rio de Janeiro, aos dirigentes de futebol do Rio de Janeiro e mandou seu recado.

1º Fato:

Polícia Militar do Rio de Janeiro desce o sarrafo na torcida do Boca e usa gás de pimenta para reprimir os torcedores argentinos.

Tudo aquilo que criticaram na Polícia Militar de Pernambuco, sem razão e sem corresponder às verdades dos fatos, a Polícia Militar do Rio de Janeiro cometeu.

- Foi extremamente violenta com torcedores que viajram milhares de quilômetros para verem seu time jogar.

- Usaram gás de pimenta, que é nocivo à saúde, para reprimir os torcedores que já estavam sendo espancados na base do cacetete.

Digam-me uma coisa, dirigentes do Rio de Janeiro, será que a Polícia do Rio é preparada para garantir a segurança dos torcedores visitantes que vão à cidade para assistirem a um jogo do seu time?

Não seria o caso de pedirem a interdição do Maracanã por falta de segurança? E, claro, de impedir que se realizem jogos no estado do Rio de Janeiro, dado ao despreparo da Polícia Militar?

2º Fato:

Torcedor invade o gramado e é contido com uma gravata "mata-leão".

Como é possível um torcedor invadir o gramado de um estádio cuja segurança é exemplar e admirável?

E o tratamento dispensado a este torcedor?! Muito interessante a forma como ele foi contido, com o "mata-leão", um golpe de artes marciais conhecido pela sua força e violência. Pelo próprio nome já se deduz o que ele implica ao golpeado.

Pois bem, vamos a algumas considerações.

- Será que o Maracanã oferece, realmente, segurança aos jogadores?

Imaginemos um torcedor que invada o gramado para protestar, ao invés de comemorar, como ontem.

Certamente, a segurança dos jogadores estaria em risco, não é verdade? Pois é.

- O tratamento dado ao torcedor não foi violento?

Quer dizer que a Polícia Militar de Pernambuco não pode fazer uso da força para imobilizar uma pessoa que acabara de cometer os crimes de desacato, resistência e desobediência, mas no Maracanã um torcedor pode ser imobilizado violentamente após invadir o gramado?

Temo que no Maracanã não haja segurança e estrutura para receber jogos de futebol. Confesso que temo.

E vejam a grande ironia da vida.

Quando o jogador do Botafogo provocou aquele tumulto, o qual poderia gerar uma confusão generalizada, a torcida do Náutico se portou de forma educada e civilizada.

Nenhum torcedor do Náutico invadiu o gramado. Nenhum torcedor do Náutico atirou objetos em direção ao jogador.

Foi um comportamento exemplar.

Mas, mesmo assim, querem impedir que a torcida do Náutico possa assistir aos jogos do seu clube no seu estádio.

Aí, lançam-se as perguntas:

E o Fluminense?

E o Maracanã?

E o Rio de Janeiro?

Não será feito nada a respeito?

Por fim, só mais uma pergunta:

E a imprensa, o que dirá?

É por essas e por outras que não tenho um pingo de orgulho de ser brasileiro. Como diria o outro (há controversias a respeito da autoria), o Brasil não é um país sério.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

As confusões de André Luis (jogador do Botafogo)

Antes de mais nada, gostaria de dizer que Polícia agiu corretamente.

Não vamos inverter os fatos e manipular a situação.

André Luis cometeu vários crimes (e não erros) em seqüência e praticamente está sendo elevado à categoria de vítima pela maioria dos profissionais dos meios de comunicação sediados no Rio e em São Paulo.

Primeira parte:

1. Gestos obscenos para os torcedores.

Só aí já seria passível de um processo por atentado ao pudor, de ação privada. Qualquer torcedor do Náutico, sentindo-se ofendido por aqueles gestos, pode acionar judicialmente o jogador do Botafogo, mediante queixa.

2. Chutou uma garrafa de água, com violência, em direção à torcida do Náutico.

2.1. Lesão Corporal Leve

Ao atingir a garrafa em um torcedor do Náutico, lesionando-o, o jogador do Botafogo incorreu em crime de lesão corporal leve.

2.2. Provocação de tumulto

Ao dar o seu espetáculo particular, o atleta incorreu no art. 40 da Lei das Contravenções Penais, portou-se de modo inconveniente e desrespeitoso em espetáculo público. É crime de Ação Penal Pública.

Em poucos minutos ele praticou, no mínimo, 3 crimes.

Segunda parte:

O que fez a Polícia Militar de Pernambuco? Foi em sua direção a fim de conduzi-lo à Delegacia Móvel que fica nas dependências do clube em dia de jogos.

Qualquer cidadão, ao ser abordado por policiais deve agir com respeito e obediência. São agentes da autoridade e, naquele momento, eles são a autoridade.

Quando a policial se aproxima dele e toca em seu braço, ele reage de maneira violenta, esquivando-se da abordagem policial e pronunciando palavras em sua direção. ELE ERROU FEIO!

O que vocês acham que aconteceria se fosse no meio da rua? Se a Polícia abordasse um cidadão e este reagisse de forma indisciplinada? A pessoa seria, prontamente, encaminhada à Delegacia e os policiais usariam da força para imobilizá-lo.

Isso é lógico e óbvio, não sejamos hipócritas! Se a pessoa reage com indisciplina e violência a uma abordagem policial, como é que os policiais irão cumprir a sua função de agentes da autoridade, entregando um botão de rosas ao infrator??? Claro que não! Tem que ser mediante o uso da força mesmo.

Foram mais 3 crimes, em meu entendimento.

1. Resistência

Ao opor-se, de forma violenta, a uma abordagem policial.

2. Desobediência

Quando há resistência, sempre existe desobediência. Isso é lógico, afinal se ele resistiu a uma ação legal, logo ele desobedeceu o ato legal.

3. Desacato

Ele desacatou a policial. Segundo depoimento desta, ele disse coisa do gênero "polícia de merda".

Terceira parte, a confusão generalizada:

Achando pouco tudo o que já tinha causado, o jogador, aparentemente desequilibrado, com o auxílio de vários jogadores do seu time, conseguiu se soltar dos policiais e correu em direção aos vestiários.

Ao chegar à porta do vestiário, viu que a mesma se encontrava fechada. Começou a dar socos e pontapés, com aparência de total descontrole. O Clube Náutico Capibaribe, poderia, inclusive, acioná-lo por dano ao patrimônio.

O jogador, aparentemente descontrolado, se recusava a ser acompanhado pelos policiais militares. Quem ele pensa que é para tentar se colocar acima dos agentes da lei???

Não podemos ser hipócritas e fechar os olhos para todos os CRIMES por ele cometido. Ele não tinha o direito de entrar nos vestiários, simplesmente porque, naquele momento, ele se encontrava em evasão à abordagem policial. Ou seja, ele TINHA que ser ACOMPANHADO pelos policiais militares.

Mais uma vez, vamos imaginar uma situação cotidiana.

Quer dizer que se você fosse abordado pela polícia, resistisse, desobedecesse, desacatasse o policial e se evadisse do local, a Polícia não teria o direito de usar da força para imobilizá-lo e levá-lo à Delegacia? Ou se você dissesse: "não, deixa eu entrar em casa, eu quero entrar em casa, não quero ir com vocês". Isso faz algum sentido? Isso é aceitável? É evidente que não!

Os errados foram todos os jogadores do Botafogo que tentaram impedir a ação legal dos policiais. Eles também deveriam, com o recurso dos vídeos para os identificarem, ser processados por resistência e provocação de tumulto.

O Sr. Bebeto de Freitas é outro. Mas dele falarei mais adiante.

Para finalizar a respeito do André Luis, creio que a Polícia Militar de Pernambuco agiu corretamente e dentro da lei.

Primeiramente, abordou o jogador sem uso de violência ou abusos. Este, ao resistir e etc., provocou a reação necessária da PM, que tinha que agir de forma mais contudente a fim de prestar a sua função, de concluir o seu ato legal. E, mesmo assim, fez uso da violência necessária, não excedendo, nem exagerando na abordagem.

André Luis, de acordo com a imprensa, fez um "acordo" ou uma aceitou "pena alternativa". Acredito que tenha sido uma Transação Penal, prerrogativa da Lei dos Juizados Especiais, a qual permite ao infrator aceitar uma proposta do Ministério Público para pôr fim ao processo. Ao aceitar a Transação Penal o infrator não assume culpa, nem inocência. Com a Transação Penal o processo se encerra sem se discutir o mérito.

No caso de André Luis, a proposta feita pelo Ministério Público, e aceita pelo jogador, foi de 25 salários mínimos em benefício do Hospital do Câncer de Pernambuco. Assim, ao contrário do que a imprensa vem vinculando, o atleta não foi "punido", nem "condenado". Ele pôs fim ao processo, como já disse, sem se julgar o mérito, ou seja, se ele cometeu ou não o crime.

Agora, só um detalhe: CERTAMENTE esta Transação Penal se refere apenas aos crimes de Ação Penal Pública.

O que isto significa? Todos os crimes de Ação Privada ainda podem recair sobre o jogador. Ou seja, se algum torcedor do Náutico se sentir lesado por seus atos obscenos, poderá processá-lo na esfera criminal e cível; e se o torcedor que levou a garrafada no rosto quiser, pode processar o atleta por lesão corporal leve, também tanto na esfera criminal, como na cível.

E, no caso da esfera criminal, sendo o caso de novos processos, André Luis não poderá aceitar outra proposta de Transação Penal, pois fica impedido, por lei, de "transacionar" nos próximos 5 anos. Portanto, caso ele seja processado pelo torcedor que levou a garrafada no rosto ou por algum outro torcedor do Náutico, o processo deverá seguir até o fim, a não ser que ele aceite uma Suspensão Condicional do Processo, que, também, só será válida para um processo, se houver mais de um, ele será julgado e, aí sim, poderá ser condenado.

Bebeto de Freitas

O Clube Náutico Capibaribe possui apenas 2 camarotes. Um destes foi disponibilizado para a diretoria e comissão do Botafogo.

O Sr. Bebeto de Freitas se encontrava sossegado em seu camarote, com ar-condicionado, vidro blindado, etc. Ou seja, confortável e seguro.

ELE NÃO TINHA NADA QUE SAIR DE ONDE ESTAVA PARA INTERVIR EM FAVOR DO ATLETA, QUANDO ESTE JÁ SE ENCONTRAVA A CAMINHO DA DELEGACIA.

Vamos, novamente, a um exemplo cotidiano. Se você estiver sendo levado pela Polícia, o seu pai pode partir para cima dos policiais e tentar, de todas as formas retirá-lo das "mãos" dos policiais??? É evidente que não!

Se alguém tentar ajudar uma pessoa, levada pela polícia, a se evadir da ação policial, é óbvio e aceitável que os policiais REAJAM com o uso da força para impedir que o terceiro ajude o infrator.

Este foi o primeiro erro do Sr. Bebeto de Freitas. E não vamos dizer que ele estava certo, porque ele errou, e ERROU FEIO.

Por fim, para coroar suas trapalhadas, o Sr. Bebeto de Freitas achou por bem DESACATAR um PROMOTOR PÚBLICO, ao proferir palavras de baixo calão ao digno Promotor. Desacato é crime com pena de detenção de 6 meses a 2 anos, ou multa.

Mais um exemplo?

Vamos supor que você é um digno Procurador, e em EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO LEGAL, fosse desacatado por qualquer cidadão.

Vocês iriam proceder de que maneira? Passar a mão por cima da cabeça da pessoa que acabara de o desacatar, ou dar voz de prisão?

Pois é, como é que os profissionais dos meios de comunicação sediados no Rio e em São Paulo, em sua maioria, têm tentado elevar o Sr. Bebeto de Freitas ao nível de inocente e, pior de tudo, vítima?

Ele DESACATOU UM PROMOTOR PÚBLICO e, por isto, terá que responder a processo criminal. Foi-lhe proposta uma Transção Penal, a qual foi recusada. Portanto, o processo pelo crime de Desacato terá continuidade.

Punição ao Náutico? Punição a todos os clubes de Pernambuco?

Porque não punirmos logo todos os clubes nordestinos?

Porque não expurgarmos, de uma vez por todas, os clubes da Região Nordeste, tão discriminada por muitos do centro financeiro nacional e maltratada pelo Poder Público Federal, das competições nacionais?

Já não basta os clubes nordestinos terem que viver às mínguas, sem condições financeiras e estrutura para competir em pé de igualdade com os do Sul e Sudeste?

Já não basta a concentração da esmagadora maioria da renda do futebol nacional na região Sul-Sudeste? Da desigual, injusta e pouco técnica divisão da Cota de TV por parte de uma entidade privada que apenas defende os interesses de seus "membros"???

Não basta lutarmos contra tudo e contra todos, fazendo o máximo esforço para podermos disputar uma competição com cota de R$3 milhões, enquanto outros recebem R$30 milhões (e ainda conseguem ser rebaixados)???

É um absurdo querer punir o Clube Náutico Capibaribe e TODO estado de Pernambuco (como já foi falado publicamente por certas pessoas) por CRIMES cometidos por pessoas alheias ao clube!

É um absurdo o Náutico ter que pagar pelo desequilíbrio e descontrole de um jogador do clube adversário! Uma pessoa que, em minutos, cometeu inumeros crimes em seqüência.

Porque o Náutico, ou Pernambuco, teria que pagar por isto???

Não é justo! E não podemos aceitar essa injustiça de braços cruzados.

O Clube Náutico Capibaribe, a Federação Pernambucana de Futebol, a Prefeitura Municipal de Recife, o Governo do Estado de Pernambuco, os Deputados Federais e Senadores de Pernambuco têm que tomar uma posição institucional e partirem para a luta.

Todos, cada um com sua obrigação naquilo que lhe cabe juridicamente, têm que agir e evitar que o futebol pernambucano seja condenado por crimes dos quais foi vítima.

À torcida, cabe o papel de protestar, de fazer valer seu direito à liberdade de expressão e ir às ruas demonstrar indginação com uma eventual punição ao Clube Náutico Capibaribe.

domingo, 1 de junho de 2008

CLUBES MEXICANOS NA LIBERTADORES




É comum surgirem muitas dúvidas a respeito da participação dos clubes mexicanos na Copa Libertadores da América.

Porque eles participam da Libertadores?

Como é a forma de qualificação dos mexicanos para a Libertadores?

As respostas a essas perguntas e outras curiosidades podem ser encontradas logo abaixo.

O Motivo

O motivo para que os clubes mexicanos participem da Libertadores é simples: financeiro.

Entendendo o futebol como uma mercadoria, um negócio, a Conmebol abriu a Libertadores para a participação de clubes mexicanos, ampliando, assim, o público espectador e, conseqüentemente, o público consumidor.

Com clubes mexicanos na parada, a "marca" Copa Libertadores da América se fortalece e tem uma inserção muito maior em um enorme mercado, o mexicano (que representa a segunda maior economia da América Latina).

Já faz 10 anos que os clubes mexicanos disputam a Libertadores. O Guadalajara e o América disputaram a competição em 1998 e, de lá para cá, os clubes mexicanos têm participado da competição sul-americana na condição de "convidados".

A melhor participação de um clube mexicano foi em 2001, quando o Cruz Azul chegou à final e perdeu o título para o Boca Juniors, na Bombonera. Os mexicanos venderam caro a derrota, perdendo em casa por 1x0 e vencendo na Argentina por 1x0, sendo derrotado somente nos pênaltis.

Copa (Liga) dos Campeões da Concacaf


Os campeões do Clausura e Apertura do Campeonato Mexicano disputavam a Copa dos Campeões da Concacaf, competição amplamente dominada pelos clubes mexicanos, que detêm 24 títulos (América e Cruz Azul são os dois maiores vencedores, com 5 títulos cada) contra 18 na soma de todos os outros países.

É a Copa dos Campeões da Concacaf que dá acesso ao Mundial de Clubes. Só um detalhe, a partir do segundo semestre de 2008, a competição se chamará Liga dos Campeões da Cocacaf e ganhará um novo formato.


Sobre a qualificação, era o seguinte:

Vamos a um exemplo prático.

A Copa dos Campeões de 2008, vencida pelo Pachuca, teve como representantes mexicanos o Pachuca e o Atlante.

O Pachuca se classificou por ter sido o campeão mexicano no torneio Clausura 2006/07 (que foi disputado no primeiro semestre de 2007).

O Atlante, por ter sido o campeão mexicano no torneio Apertura 2007/08 (que foi disputado no segundo semestre de 2007).

A partir do segundo semestre de 2008 se dará início à "primeira" edição da Liga dos campeões, com novo nome e formato, ampliando-se para 24 o número de clubes participantes.

Com esta ampliação, o número de vagas para os mexicanos também aumenta. Serão 4 clubes mexicanos com acesso à Liga dos Campeões: os campeões e vices do Clausura e Apertura.


A Liga dos Campeões da Concacaf seguirá modelo do calendário europeu, ou seja, terá início no segundo semestre de 2008 (previsto para começar em agosto) e acabará no primeiro semestre de 2009 (o campeão deverá ser conhecido no mês de maio).


Mexicanos na Libertadores - INTERLIGA



Desde 2005 o México tem direito a 3 vagas na Libertadores.

Disputam o torneio:

Dois clubes mexicanos que não têm acesso à Copa/Liga dos Campeões da Concacaf.

Um dos dois "campeões" (Clausura e Apetura).

O campeão e vice da Interliga são os clubes que, juntamente com um dos dois campeões (ou do Clausura ou Apertura) representam o México na Liberadores.

A Interliga é um torneio que reúne 8 clubes e tem um caráter classificatório, justamente para apontar dois dos três representantes mexicanos na Libertadores.

O outro representante sai de uma disputa entre os campeões do Clausura e Apertura, que fazem uma espécie de decisão para ver quem tem acesso ao torneio sul-americano.

O campeão da "decisão dos campeões" e o campeão da Interliga têm acesso direto à fase de grupos. O vice-campeão da Interliga disputa a fase de qualificação, a "pré-Libertadores".

No caso de 2008:

Campeão mexicano vencedor da “decisão dos campeões”: Guadalajara - campeão do Apertura 2006/07. Foi o 3º colocado do grupo 6, perdendo a vaga para a segunda fase para Cúcuta e Santos.

Campeão da Interliga: América. Sensação da Libertadores, após eliminar o Flamengo de forma histórica no Maracanã. Foi o 2º colocado do grupo 5, atrás do River Plate e com o mesmo número de pontos do Universidad Católica, ganhando no número de gols marcados (10x6).

Vice-campeão da Interliga: Atlas. Na fase de “pré-Libertadortes” eliminou o La Paz, da Bolívia. Na fase de grupos ficou em 1º lugar no grupo 3, à frente do Boca Juniors. Foi eliminado, entretanto, pelo próprio Boca nas Quartas-de-final, depois de empatar por 2x2 em Buenos Aires, sofreu uma goleada em casa, 0x3.

A partir de 2009

Com a remodelação da Copa dos Campeões da Concacaf, com novo nome, formato e maior número de clubes participantes, é provável que a forma de qualificação dos mexicanos para a Libertadores sofra algumas alterações. Mas, acredito, nada que seja drasticamente diferente da forma como se dá atualmente.

Então, creio e espero que tenha ajudado a esclarecer algumas dúvidas em relação ao assunto.